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Conseguir um pequeno e modesto lugar ao sol no mercado audiovisual é bastante difícil e desgastante. Se não, sofrível. Se você tiver sorte, pode acontecer em poucos meses. Do contrário, levará alguns anos. Mas ainda assim, você persiste.

Persiste porque acredita nessa relação de amor e ódio. Mas aqui vai um aviso: haverá cobranças. Será preciso se reinventar; se reciclar. Tentar entender as constantes mudanças de humor do seu parceiro mercado — porque a concorrência é grande. E, se não for excelente, ficará para trás.

Dramas à parte, a questão é que, depois de muito tempo, retorno aos meus projetos audiovisuais — com o acréscimo de três textos teatrais. Nada concreto. Estou apenas voltando ao meu ponto de partida enquanto pessoa da escrita.

E como estou me sentindo? Como se estivesse começando de novo. E, neste ponto, com tamanha exigência do meu parceiro, estou mergulhando em livros e ideias que há tempos haviam se tornado pontos esquecidos.

Embora o cinema tenha ficado em segundo plano em razão das duras peripécias da vida proletária, esse retorno está sendo bastante agridoce — só que de um jeito diferente.

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