Cannes/25
O cinema de Lelouch nunca foi sobre explicações, mas sobre pulsões.
Essa imagem e esse abraço é puro cinema em estado de memória. Dois corpos que se reencontram, se reconhecem, se perdoam, talvez.
Uma maré de silêncio que diz tudo.
Saber que esse gesto, tão simples e tão brutal de afeto, vai estampar o rosto do Festival de Cannes deste ano me deixa sem palavras. Ou quase.
(Escrevi sobre o filme há um tempo, aqui: +++ ).